Desde a deflagração da Operação Caixa de Pandora da Polícia Federal em novembro, os ânimos na capital federal estão exautados.
O ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, preso na sede da PF desde 11 de fevereiro, entrou com pedido de habeas corpus que foi negado pelo STF em 4 de março.
Agora a defesa pede sua liberação para prisão domiciliar, alegando que o mesmo sofre de diabetes, pressão alta, entre outros males.
Em 9 de março Arruda recebeu a visita do cardiologista particular, Brasil Caiado, que ao examiná-lo verificou pressão arterial e taxa de glicose altas, mas descartou a necessidade de internação, ou de mudança de cárcere.
Sendo assim, a Procuradoria Geral da República entendeu que as condições de reclusão na sede da PF não apresentam risco à sua saúde.
O engraçado é que muitos presos, corruptos, assasinos, e bandidos de todos os segmentos morrem à míngua nas cadeias do país, e ninguém enxerga. Agora por se tratar de um criminoso de colarinho branco, é preciso que haja algumas concessões?
Como já diria Renato Russo: "Que país é esse?"
quarta-feira, 10 de março de 2010
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